Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda

Updated : 2 de set. de 2021 16:25 UTC2min read
Aviso de contratação do In-N-Out Burger em Encinitas, Califórnia, EUA
WASHINGTON (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, enquanto as demissões recuaram a uma mínima em mais de 24 anos em agosto, sugerindo que o mercado de trabalho está avançando mesmo com o aumento de novas infecções por Covid-19.
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WASHINGTON (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho está avançando mesmo com o aumento de novas infecções por Covid-19.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14 mil, para um número com ajuste sazonal de 340 mil na semana encerrada em 28 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Esse foi o patamar mais baixo desde meados de março de 2020, quando os negócios não essenciais foram fechados para desacelerar a primeira onda de casos de coronavírus.

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Economistas consultados pela Reuters previam 345 mil novos pedidos para a última semana.

Os registros já caíram ante um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020, mas permanecem acima da faixa de 200 mil a 250 mil que é vista como consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho.

A última onda de infecções por Covid-19, impulsionada pela variante Delta, e uma escassez implacável de trabalhadores deixavam alguns economistas antecipando forte desaceleração no crescimento do emprego no relatório de criação de vagas de agosto do governo, que será divulgado na sexta-feira.

Os indicadores do mercado de trabalho no mês passado foram mistos. Um indicador de emprego nas fábricas do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) contraiu em agosto e caiu para seu nível mais baixo desde novembro.

O Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou na quarta-feira criação de apenas 374 mil empregos no setor privado em agosto. O relatório, no entanto, tem um histórico ruim de previsão da criação de vagas no setor privado no relatório de emprego do Departamento do Trabalho, que é mais abrangente e observado de perto.

De acordo com pesquisa da Reuters com economistas, a criação de empregos fora do setor agrícola foi de provavelmente 750 mil postos de trabalho no mês passado, após abertura de 943 mil vagas em julho.

“Esperamos que o relatório de empregos mostre que a economia continuou criando empregos em um ritmo rápido em agosto, desafiando os surtos da variante Delta da Covid-19 em todo o país”, disse Julia Pollak, economista-chefe da ZipRecruiter.

(Lucia Mutikani)

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